Cimeira Ibero-Americana condena golpe de estado nas Honduras

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Marcos Borga/Reuters

"Neste contexto, consideramos que a restituição do Presidente José Manuel Zelaya ao cargo para o qual foi democraticamente eleito até completar o seu mandato constitucional é um passo fundamental para o retorno à normalidade constitucional", afirma o mesmo texto.

Os líderes ibero-americanos fazem ainda “um enérgico apelo” para que “termine o cerco à missão diplomática do Brasil” em Tegucigalpa, “que se garanta a sua inviolabilidade e das pessoas sob a sua protecção”, assim como “a liberdade de movimento dos seus funcionários e de todo o corpo acreditado nas Honduras”, no “estrito cumprimento da convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas”.

No comunicado especial emitido antes do encerramento da XIX Cimeira Ibero-Americana, que terminou às 13h30, os chefes de Estado e de Governo afirmam que vão continuar “a contribuir activamente para a procura de uma solução” que permita a “abertura de um diálogo nacional nas Honduras e a devolução do regime democrático ao povo hondurenho”.

E terminam declarando o seu firme compromisso “com a defesa dos princípios democráticos de todos os países do espaço ibero-americano” para “prevenir qualquer tentativa de destabilização de governos legitimamente eleitos”.

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