Kathryn Bigelow foi para a guerra noIraque, filma o dia-a-dia de umaunidade de elite que desmantelabombas em Bagdad. Para o sargentoJames ( Jeremy Renner) não há nada,nem a mulher, nem o filho, nem avida normal, que se compare. É umdrogado das emoções - como ossurfistas de "Point Break" ou aspersonagens de "Strange Days".Bigelow aproxima-se desse grupo,observa o homem que é voluntáriopara morrer. Fá-lo como quem contaum clássico segredo humano. É umfilme sem a experiência sensorial,saturada, de "Strange Days", o quepode defraudar expectativas. MasBigelow quis fazer de outra maneira:sem chegar ao "statement", esperaque a proximidade em primeira mão- Mark Boal, o jornalista queescreveu o argumento, utiliza assuas experiências com soldadosamericanos no Iraque (como em "NoVale de Elah", de Paul Haggis) -possa sedimentar algo que nosinquiete ainda mais sobre essavertigem humana pelas emoções. Oresultado é mais retrato íntimo degrupo do que filme de acção.
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