Mais de 70 mil habitações destruídas após réplica do sismo na China

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Muitas das habitações danificadas pelo sismo de há duas semanas acabram por ruir hoje com a réplica Donald Chan/Reuters

O gabinete de sismos de Sichuan indicou que a réplica teve uma magnitude 6,4 na escala de Richter, sendo o abalo mais forte registado desde o sismo de 12 de Maio. Por sua vez, o instituto norte-americano de geofísica (USGS) estabeleceu em 5,8 a magnitude do sismo, que fez pelo menos um morto, segundo dados avançado pela agência noticiosa Nova China, que citou Wang Fei, um responsável das equipas de socorro em Guangyuan.

Com esta réplica, mais de 200 mil outras habitações ameaçam agora ruir. Também em risco de ruína estão 69 barragens, fortemente atingidas pelo sismo de 12 de Maio. Em caso de derrocada, as autoridades chinesas admitem o risco de ruptura das barreiras de 35 lagos naturais formados por deslizamento de terras, colocando sob ameaça 700 mil pessoas.

De acordo com E Jingping, vice-ministro dos recursos hidráulicos, 310 barragens estão “numa situação muito perigosa” e 1424 outras apresentam riscos moderados nas suas estruturas. Para tentar controlar os riscos para a população, as autoridades drenaram por completo os 69 reservatórios mais ameaçados e reduziram o nível das águas em 826 outros.

O último balanço de Pequim sobre o sismo de há duas semanas estabelece o número de mortos confirmados em 62.664. Pelo menos 23.775 são ainda dadas como desaparecidas e 358.816 ficaram feridas.

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