Os vilões soviéticos são demasiado apalhaçados para que funcionem como funcionavam os nazis dos "Salteadores da Arca Perdida", e a história de reconciliação familiar, que faz espelho com "A Grande Crusada" (era Indiana e o pai, agora é Indiana e o filho) precipita o filme numa paródia não especialmente interessante.
Mas Spielberg, mesmo a brincar, e desde que não esteja num dos maus dias em que já esteve (demasiadas vezes, diríamos), tem talento mais do que suficiente para gerir a acção num ritmo inteligente. "O Reino da Caveira..." acaba antes que comecemos a bocejar, e bem gostávamos de dizer isso a propósito de tudo o que promete que nos vai "entreter".