Ribeiro e Castro insiste em congresso electivo para resolver crise no CDS-PP

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Ribeiro e Castro defende que os militantes devem poder escolher directamente o presidente e a direcção do partido Sérgio Azenha/PÚBLICO (arquivo)

Na sua intervenção inicial no Conselho Nacional, que decorre à porta fechada na Praia d´El Rey, em Óbidos, Ribeiro e Castro afirmou que se os militantes preferirem a via das eleições directas pode ser convocado um congresso estatutário, que integre este método nos estatutos do partido.

Neste caso, as directas só poderiam realizar-se, no mínimo, dentro de seis meses, defendeu o presidente do CDS-PP, acrescentando que o partido terá de optar pelo tipo de eleições directas que pretende.

Segundo Ribeiro e Castro, poderá haver directas com um modelo fechado, ou seja, os militantes elegem apenas o presidente, mas sugeriu que se possa ir mais longe, fazendo a eleição directa de, pelo menos, parte da comissão política.

Na sua intervenção, o líder democrata-cristão justificou também porque é que as directas a que se submeteu em 2005 foram diferentes das directas que agora pede Paulo Portas, que anunciou a sua recandidatura à presidência do partido no passado dia 1, salientando que as suas foram "o fim" de um processo electivo iniciado em congresso.