Porto: adesão à greve nos transportes colectivos oscila entre 22 e 64 por cento
De acordo com o Sindicato Nacional dos Motoristas, a adesão registada anteontem oscilou entre 22 por cento (manhã), 43 por cento (tarde) e 37 por cento (noite), enquanto que ontem variou entre os 27 por cento (manhã), 64 por cento (tarde) e 43 por cento (noite).
Hoje, até às 10h00, tinham parado 33 por cento dos trabalhadores e o Sindicato Nacional dos Motoristas prevê para a tarde, a partir das 16h00, uma adesão entre os 70 e os 80 por cento.
O Sindicato Nacional dos Motoristas anunciou também que vai reunir-se com outros dois sindicatos promotores da paralisação - o dos Trabalhadores dos Transportes e o dos Transportes Rodoviários e Urbanos do Norte -, para a eventual convocação de novas greves na Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) a partir de 1 de Janeiro.
"Não está de parte essa possibilidade", refere igualmente o Sindicato Nacional dos Motoristas, em comunicado citado pela Lusa.
Trabalhadores estão contra novo acordo de empresa
Os trabalhadores da STCP avançaram para esta paralisação "contra a intenção do conselho de administração da empresa de impor um novo acordo de empresa".
"Exigimos que o conselho de administração cumpra com o acordo de empresa vigente, nomeadamente em matéria de afectação dos motoristas às linhas da nova rede, respeitando os critérios de antiguidade", refere ainda a STCP.
A administração da STCP garantiu, na passada quinta-feira, que asseguraria alternativas de transporte para minimizar os efeitos da greve actualmente em curso.