Portugal Telecom considera que Sonaecom não garante concorrência

A empresa liderada por Henrique Granadeiro diz que a operação permite à Sonaecom "a exploração quase monopolista dos mercados da voz fixa e móvel"
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A empresa liderada por Henrique Granadeiro diz que a operação permite à Sonaecom "a exploração quase monopolista dos mercados da voz fixa e móvel" Inácio Rosa/Lusa (arquivo)
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Na pronúncia sobre o último projecto de decisão da Autoridade da Concorrência (AdC), a que a Lusa teve hoje acesso, a Portugal Telecom (PT) afirma que mantém todas as conclusões que tirou do primeiro projecto de decisão da entidade presidida por Abel Mateus, nomeadamente que a operação permite à Sonaecom "a exploração quase monopolista dos mercados da voz fixa e móvel".

No documento enviado à AdC, a empresa liderada por Henrique Granadeiro defende que, no último projecto de decisão, os compromissos oferecidos pela Sonaecom "continuam a não se encontrar suficientemente caracterizados, a não ser eficazmente exequíveis no curto prazo e a carecerem de acompanhamento adicional".

Os compromissos oferecidos "não solucionam todas as situações de criação ou de reforço de posição dominante e contribuem para reforçar o poder de mercado da empresa resultante da concentração", lê-se no mesmo documento, o qual é uma resposta que explica tanto a posição da PT, como da PT Multimédia.