"Independentemente dos resultados e mesmo que o Penafiel desça de divisão Luís Castro será sempre treinador do Penafiel enquanto eu for presidente", afirmou António Oliveira, que vai abandonar a presidência do Penafiel em Dezembro, quando o seu mandato de três anos só termina no final da época.

O dirigente confirmou o pedido de demissão apresentado ontem por Luís Castro e explicou por que o rejeitou: "Considero-o um treinador competente e com uma brilhantíssima carreira pela frente e que não deveria ser interrompida devido ao mau momento de resultados". António Oliveira reiterou a "confiança no treinador e neste plantel para recuperar na classificação".

O abandono da presidência do clube foi explicado por António Oliveira pela "falta de disponibilidade profissional e pessoal, numa situação que já era conhecida da direcção".

António Oliveira considera ainda impraticável dirigir a instituição quando está longos períodos ausente no estrangeiro - deseja ver alguém mais "presente para acompanhar o clube e tomar decisões".

O ainda presidente espera encontrar um substituto dentro do actual elenco directivo e prometeu cumprir com o Penafiel em termos orçamentais definidos no princípio da época.

A estrutura técnica do Penafiel também sofreu uma alteração com o ex-futebolista António Folha a passar de treinador-adjunto para director desportivo e com Bebiano Almeida a ser transferido para as funções de secretário técnico.