Convento do Beato reabre hoje
A recuperação do edifício, classificado como imóvel de interesse público pelo Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR) desde 1984, custou aproximadamente 750 mil euros, segundo Rui Fontes, administrador da Cerealis, SGPS, proprietária do Convento.
Além da recuperação das zonas ardidas, "respeitando o uso dos materiais originais", e a limpeza de quase todo o edifício para "apagar" os vestígios negros deixados pelo fumo provocado pelo incêndio, as obras permitiram fazer "grandes melhoramentos no edifício" histórico.
"As alterações mais profundas têm a ver com a segurança", disse Rui Fontes, especificando que toda a parte eléctrica e de canalizações foi substituída, tendo sido também colocado um sistema de detecção de incêndios.
A recuperação da Cúpula e Arco mais antigo, do século XV, acabou por ser mais fácil do que o inicialmente previsto, enquanto três outros arcos do século XVI, vão levar mais alguns meses a restaurar.
O espaço histórico da capital, que hoje é utilizado sobretudo para a realização de eventos sociais e culturais, foi construído no século XV, no local de uma pequena ermida de invocação a São Bento.