Em "O Quinto Império" predomina o tom crepuscular, com as figuras recortadas por uma luz indirecta que as torna quase silhuetas. Como nos Oliveiras mais "puros e duros", filma-se a palavra e a teatralidade da História, com intenso rigor. Desta espécie de música da imagem resulta um olhar profundo sobre os mitos, mas, sobretudo, um manifesto para um cinema de sombras e de revelações místicas. Talvez o melhor filme de Oliveira depois de "Vou Para Casa".
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