É verdade, a sua última obraprima,"As Faces de Harry",já é de 1997, mas ninguémlhe pede que se desfaça emobras-primas todos os anos. Oque se lhe pede, talvez, é quefaça menos filmes, para nãotransformar o acontecimentoanual que é a chegada de maisum Woody Allen (quando jáestá a fi lmar o seguinte) numarotina desapaixonada, que éo que acontece ao espectadorperante o espectáculo noecrã. Como este "Melinda eMelinda", ou a versão comédiae tragédia de uma mesmahistória a partir da seguintesituação: a chegada a NovaIorque, interrompendo umjantar de amigos, da dita Melinda,e as consequências queisso vai ter naquele grupo denovaiorquinos. Allen parece terdirigido o filme manietado - éa verdadeira tragicomédia, aimpotência de fazer acontecercinema para lá do argumento edos diálogos. O "cast" pareceter sido constituído de formaaleatória e terem sido deixadosà solta já nem parece método- houve um momento em quese celebrou a abertura de Allena uma série de presenças novasno seu cinema, mas agora afasquia está no nível do disparate.E diz-se que já estáa realizar, em Londres, umacoisa chamada "Match-Point".
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