No regresso a Moreira de Cónegos, agora como treinador do Vitória, o treinador Manuel Machado encontrou a sua antiga equipa com uma atitude idêntica à do passado recente, pelo que o Guimarães sentiu muitas dificuldades para impor o seu futebol.

O Moreirense foi um conjunto mais combativo e determinado, dominando durante largas fases do encontro. O Vitória apresentou um meio-campo de combate e, por isso, raramente incomodou, surgindo mais ousado apenas quando o ataque foi reforçado, já no segundo tempo.

A rivalidade esteve sempre presente - além de Manuel Machado, o presidente Vítor Magalhães também trocou o Moreirense pelo Vitória de Guimarães - tal como a vontade de não perder, que pareceu maior do que o desejo de ganhar.

As melhores oportunidades da primeira parte pertenceram aos locais, a primeira desperdiçada por Luís Vouzela que falhou, por um triz, uma emenda na zona letal. Pouco depois Manoel e Lito, no mesmo lance, acertaram no corpo de contrários e não conseguiram visar a baliza.

Vendo que a sua equipa não tinha capacidade ofensiva, Manuel Machado tirou o "trinco" Rui Ferreira ao intervalo e apostou no avançado Romeu, opção que se revelou acertada, pois a equipa ganhou finalmente dimensão ofensiva.

Aos 50 minutos os vitorianos estiveram perto de marcar: Luís Mário cruzou para o segundo poste, Flávio Meireles devolveu para o lado contrário, mas Romeu não foi lesto a aproveitar a hesitação do guarda-redes.

Progressivamente, o Moreirense voltou a pegar na partida e dispôs da melhor oportunidade do jogo, num remate de Armando, aos 65 minutos, que Palatsi, com dificuldade, desviou para canto.

À medida que o encontro se aproximava do final, o empate parecia satisfazer cada vez mais as equipas. Até ao fim, destaque apenas para um livre de Bessa na zona frontal que João desviou para canto, aos 89 minutos.