Fica-se com a aproximação de duas tragédias: a evocação das vagas de irlandeses que chegaram à América desde sempre (não por acaso se vêem imagens de "As Vinhas da Ira") e o drama pessoal do realizador que dedica o filme (projecto marcadamente familiar, como se vê pela multiplicação do apelido Sheridan nos créditos finais) à memória de um presumível filho morto. Não será, no entanto, o mais inacreditável dos simbolismos de "Na América": tentem a montagem paralela (de um pseudo-erotismo que Zalman King não desdenharia) entre uma cena de sexo e o "act painting" do seu vizinho negro, tudo servido com percussões tribais... Tudo converge para o facilitismo e para o lacrimante. No mínimo, desonesto.
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