Cultivo de cannabis ocupa 134 mil hectares de solo marroquino

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O cultivo é proibido, mas ocupa os campos de 6,5 por cento dos agricultores marroquinos DR

Estes dados mostram que o cultivo da cannabis cresceu na última década, concorda Driss Benhima, responsável pela agência govertamental de desenvolvimento económico de Marrocos, mas não tanto quanto os "media" faziam crer.

O estudo concluiu que 66 por cento dos agricultores da região das Montanhas do Rif, no norte do país, cultivam a planta. São 6,5 por cento dos agricultores marroquinos, o que "é muito menos do que esperávamos", disse Benhima.

As colheitas destinam-se ao mercado europeu, segundo indicou o perito, que apresentou este estudo em conjunto com o director-executivo do Gabinete das Nações Unidas para a Prevenção do Crime e Toxicodependência, António Maria Costa.

Perante tais dados, as autoridades marroquinas não tencionam punir os agricultores, que recorrem ao cultivo da cannabis devido aos seus baixos rendimentos, mas sim melhorar os serviços rurais e encorajar os habitantes ao êxodo rural para que nas cidades obtenham um meio de subsistência menos frágil.