Há sempre uma cena inicial "de acção" para o filme mostrar ao que vem e o que vale - e para preparar a entrada em cena do herói ou da heroína. No caso de "Lara Croft Tomb Raider - O Berço da Vida", essa cena habitual tem como cenário as ilhas gregas, e é tão pouco eficaz, com "os fios" todos à mostra, que não consegue fazer arrancar o filme. Basta comparar com a cena "de acção" que iniciava o primeiro "Lara Croft...". Temos que considerar, então, que isso serve de bitola para o resto - ou seja, o filme não vale nada. A criatura do jogo de vídeo a que Angelina Jolie deu corpo no grande ecrã - e um certo mistério negro e um certo clima de vestal convicta - mais parece agora uma versão feminina de James Bond, mas um Bond em desagregação, tão débil que nem sequer é auto-paródia. Angelina também não está excessivamente concentrada e convencida, e se calhar para a convencerem a fazer a "sequela" deram-lhe um interesse amoroso no filme. Nem isso, nem os oportunistas pozinhos de "Salteadores da Arca Perdida", disfarçam o tédio, a falta de convicção.
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