"Podia", se houvesse espaço para a dúvida em "O Amor é Tudo". Mas não há. Depois do cinismo do norte da Europa, em "A Festa", Vinterberg é tão inábil com o melodrama à americana, que nem sequer se lhe pode criticar a pretensão - revela-se inconstante e frágil, sem o totalitarismo do visionário, sem a capacidade de transcendência a que está sempre a apelar. Pode-se, por isso ,tropeçar no ridículo (aquele avião com Sean Penn lá dentro). Há duas ou três ideias visuais fortes (os seres humanos a voar; os seres humanos mortos "do coração"), mas são imagens mentais que Vinterberg trata como naturezas mortas.
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