Partido Nacional Renovador quer concorrer às europeias
Em declarações à agência Lusa, Paulo Rodrigues, presidente da comissão directiva do PNR, afirmou que o partido está a "trabalhar para as eleições europeias, a fazer o programa e a organizar encontros com movimentos congéneres europeus".
Paulo Rodrigues assumiu, no entanto, que, em relação à União Europeia, o PNR defende "outro modelo, uma aliança entre os Estados que não passa pela PAC, nem pela Constituição europeia". Situado na extrema-direita e "partilhando experiências com partidos congéneres europeus" - como a Frente Nacional francesa, a Forza Nuova italiana, o Bloco Flamengo, a Democracia Nacional espanhola e o Partido da Grande Roménia -, o PNR nasceu há três anos.
Actualmente, o PNR mantém uma "semi-clandestinidade", sem anunciar sede e dando como único contacto um telemóvel, e a sua actividade reduz-se à colagem de cartazes e emissão de comunicados. No entanto, os seus dirigentes recusam a condição de semi-clandestinidade, garantindo que "qualquer pessoa pode ir à sede no Largo do Carmo, em Lisboa" e recordando que o partido "já concorreu às eleições".
Nas autárquicas de 2001, o PNR concorreu a Lisboa (779 votos para a Assembleia Municipal e 652 votos para a Câmara) e à Câmara de Mafra (225 votos), não tendo obtido qualquer mandato.