Números oficiais da pneumonia atípica


A pneumonia atípica já provocou, em todo o mundo, 725 mortos desde Novembro de 2002.

Os dados actualizados da Organização Mundial de Saúde mostram que Taiwan é o país onde surgiram mais novos casos da doença (62), a que se somam as 24 novas infecções registadas na China e duas contabilizadas em Hong Kong.

Contam-se já 317 mortes na China, 267 em Hong Kong e 72 em Taiwan.

A nível mundial, há registo de 8202 casos da doença.




Vacina pronta a ser testada em animais


Investigadores da Universidade de Hong Kong desenvolveram uma vacina contra a doença, que vai começar em breve a ser testada em animais, noticia hoje um jornal local.

Segundo o chefe do departamento de microbiologia da universidade, uma variante neutralizada do coronavírus que provoca a síndrome está pronta para ser testada em animais, sendo no entanto prematuro especular sobre se será eficaz ou segura para utilização em seres humanos.

Os resultados dos primeiros testes realizados em animais poderão ser conhecidos dentro de seis meses.




Rússia esconde informação sobre doentes com pneumonia atípica

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AP

“Até hoje, a Rússia esteve ausente dos países onde se registaram doentes com SARS. Mas os representantes da OMS consideram que esses dados não são fidedignos”, escreve o jornal.

A OMS já ofereceu a sua ajuda ao Ministério da Saúde da Federação da Rússia, mas as autoridades russas não só não respondem à proposta, como acrescentam “não ter conhecimento dessa iniciativa da OMS”.

Esta organização internacional está preocupada com a história da doença de Denis Soinikov, paciente russo que foi internado com o diagnóstico de pneumonia atípica no hospital da cidade de Blagovechensk, no Extremo Oriente russo.

A Soinikov foi-lhe diagnosticada a pneumonia atípica há quase um mês, mas as autoridades médicas russas não confirmam esse diagnóstico, pondo em causa os resultados das análises clínicas feitas no Instituto de Combate à Peste de Samara.

Serguei Klimenko, vice-director do Instituto de Virologia da Rússia, não encontra explicação para semelhante atraso, acrescentando que, no seu país, a situação em torno da pneumonia atípica é “mais do que confusa”. Segundo ele declarou ao Nezavissimaia Gazeta, o seu instituto “não possui qualquer método para consultar os doentes”.

“De que se pode falar se internam um doente com o diagnóstico de SARS e, à noite, ele falece de diabetes?”, comenta Klimenko um casa recentemente ocorrido na Rússia.

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