O que fazer a seguir? O mundo de opereta de "Topsy Turvy" abriu as rotinas à mudança, mas comercialmente não resultou (embora fosse bem sedutor; embora poucos tivessem estado disponíveis para ele). Mike Leigh regressa agora com "Tudo ou Nada", que é um regresso ao (seu) passado, um bocado do mesmo: a vida, e a infelicidade de uma família. Ele é taxista, ela caixa num hipermercado, a filha é rapariga da limpeza num lar de idosos e o filho obeso e desempregado. Leigh deve ter pressentido que este filme se podia abeirar da caricatura ou da (involuntária) paródia. Em vez de o esconder, assumiu-o. Não é, no entanto, convincente, apesar do veemente "all or nothing". Já não há segredos, e também já não é de ir às lágrimas.
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