Eslováquia defende que o povo não é o alvo do ataque no Iraque

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A Eslováquia vê a guerra como forma de libertar o povo iraquiano da tirania do regime de Saddam Newsha Tavakolian/AP

"Esta não é uma operação militar contra os árabes, muçulmanos ou contra o Islão. Trata-se, sim, de uma guerra contra o regime iraquiano, com o objectivo de desarmar e libertar o povo iraquiano da tirania insuportável que representa este regime", declarou o chefe de Estado eslovaco, em comunicado.

"A Eslováquia, consciente das suas responsabilidades, vai cooperar com a comunidade internacional, mesmo depois desta operação militar, para que o povo iraquiano possa beneficiar da paz, segurança, liberdade e democracia", acrescentou.

Segundo o Presidente eslovaco, Saddam Hussein não soube aproveitar as várias hipóteses para resolver a crise de forma pacífica.

O Parlamento eslovaco deu luz verde, em Fevereiro, ao envio de uma unidade de protecção química e biológica para o Iraque, constituída por 427 homens. Esta unidade, integrada num batalhão checo que se encontra actualmente no Kuwait, não deverá participar numa acção militar contra o Iraque, ao lado dos Estados Unidos, informou ontem o ministro da Defesa eslovaco Ivan Simko. No entanto, prevê-se que actue no caso do Iraque utilizar armas bacteriológicas ou químicas.

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