Numa nota a apelar aos seus cidadãos para abandonarem a Jordânia, a diplomacia britânica revela a "existência de uma ameaça terrorista crescente à segurança dos cidadãos britânicos nos países vizinhos" do Iraque.

"Apelamos aos britânicos que não se desloquem à Jordânia. Se já estiverem na Jordânia, aconselhamos que partam enquanto os aeroportos estão abertos, a menos que a vossa presença seja essencial", continua o comunicado.

De acordo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico existe ainda "um risco de recurso às armas químicas e biológicas pelo Iraque em caso de hostilidades", sendo a Jordânia um potencial alvo.

Enquanto os governos ocidentais continuam apelar aos seus cidadãos para que abandonem os países vizinhos do Iraque, o Comando Central norte-americano confirma que a aviação norte-americana e britânica já bombardeou sete pontos situados na zona de exclusão iraquiana.

Também num comunicado, o comando esclarece que as operações foram uma resposta "a actos hostis iraquianos".

Durante os bombardeamentos foram atacados locais de comunicação em Ach Chouaibay, Muaysis e Rouwaychid; uma posição de artilharia de longo alcance em Az-Zoubayr; um centro de comando e um posto de artilharia sobre a península de Fao; bem como um sistema de mísseis e um radar de controlo aéreo, em dois locais em Bassorá.

O prazo dado pelo Presidente norte-americano para o líder iraquiano abandonar o país, a fim de evitar uma guerra contra o Iraque, termina à 01h00 de amanhã (hora de Lisboa).