"New York Times" diz não à guerra

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O "Times" mostra-se particularmente preocupado com as potenciais consequências de uma guerra sobre o futuro da comunidade internacional DR

“Se tivermos de dizer sim ou não a uma invasão sem um amplo apoio internacional, a nossa resposta é não”, lia-se na página de editoriais do diário nova-iorquino.

O “Times” mostra-se particularmente preocupado com as potenciais consequências de uma guerra sobre o futuro da comunidade internacional: “Se os EUA ignorarem o Conselho de Segurança e avançarem sozinhos, a primeira vítima do conflito será as próprias Nações Unidas.” O “NY Times” é o segundo maior jornal da América em tiragem (quase dois milhões de exemplares por dia; o maior é o “USA Today”, com 2,4 milhões diários) e provavelmente o mais respeitado.

Como a maioria dos diários de referência dos EUA, a página de editoriais (“op-ed”) é editada por um comité autónomo do resto da redacção; estes artigos, que não são assinados, reflectem a posição do jornal sobre um assunto. Até agora, os “op-eds” do “NY Times” tinham mostrado um apoio cauteloso à política da Administração Bush, admitindo a possibilidade de uma intervenção militar no Iraque; o artigo agora publicado constitui a primeira vez que este jornal se coloca claramente contra uma guerra.

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