Nesse processo, Jean-Pierre e Luc Dardenne, realizadores, esperam que o espectador seja arrastado. Para isso, vão gerindo os segredos - porque é que o jovem obceca o homem? - como quem gere um mecanismo de suspense. Desta forma, a originalidade do cinema proletário dos Dardenne é aberta a um mecanismo prosaico, contaminado mesmo por alguma trivialidade. E não tem a comandar isso uma personagem devoradora como a Rosetta do homónimo, e fabuloso, filme de 2000.
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