Além do comércio de produtos, a Agrobio - Associação Portuguesa de Agriculura Biológica - organizou palestras, ateliers e actividades para escolas.

Na ribalta vão estar plantas medicinais, formas de compostagem, hortas pedagógicas, energias renováveis, artesanato e produtos ecológicos.

A feira abre às 10h00 e encerra às 22h00, mostrando os produtos de 110 expositores.

O dia de hoje, de abertura, foi dedicado às escolas e incluiu sessões de educação ambiental, jogos e animação e ateliers de construções ecológicas. O ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, Armando Sevinate Pinto, marcou presença no dia de inauguração da feira.

Para sábado está prevista a realização de palestras subordinadas ao comércio justo, ao vegetarianismo, ao transporte industrial de animais e pesticidas.

No último dia, marcam lugar temas como a reflorestação e desertificação, ecoturismo, energias renováveis e agricultura biológica.

Segundo a Agrobio, este tipo de agricultura tem como vantagens a produção de alimentos de melhor qualidade, se mais amiga do Ambiente e empregar mais mão-de-obra.

Em Portugal - um dos países da União Europeia com menor percentagem de superfície cultivada no regime biológico, com cerca de 70 mil hectares - as maiores plantações situam-se no Alentejo e Algarve.

De acordo com dados do Ministério da Agricultura citados pela Agrobio, de 1996 para 2000 a área destinada à agricultura biológica cresceu cerca de 550 por cento e o número de profissionais que se dedicam à actividade subiu mais de 300 por cento.