A investigação, desencadeada por um homem de 76 anos, de etnia cigana, pretendia provar que a cineasta mentira conscientemente quando, no decorrer de uma entrevista, afirmou que os cem figurantes que participaram em "Tiefland", o filme que realizou em 1942, tinham sobrevivido à II Guerra Mundial. Sabe-se, contudo, que os referidos figurantes, todos de etnia cigana, morreram nos campos de extermínio que faziam parte da "solução final" hitleriana.

O inquérito foi suspenso por falta de provas que tornassem absolutamente claro que a realizadora tinha conhecimento do verdadeiro destino dos figurantes de "Tiefland" e devido à sua já avançada idade (fez cem anos em Agosto), avança a Reuters.

Leni Riefenstahl foi por duas vezes absolvida das acusações de cumplicidade com a esfera política nazi pelos tribunais Aliados.