É a nova animação da DreamWorks, depois do brilharete de "Shrek". Mas a música é outra... é de Bryan Adams e as aventuras são as do Oeste, visto através de um cavalo. Por aqui se joga o desafio de "Spirit", aposta de um dos patrões do estúdio, Jeffrey Katzenberg: por um lado, animação de traço mais convencional (apesar da mistura de técnicas tradicionais com digitais); por outro, aguentar uma longa-metragem sem diálogos, só com a voz interior do animal. Mas a diferença ficou transformada em anacronismo. Ou será que é mais fácil criar empatia com um monstro verde (ou um burro) do que com um cavalo? Faltou arriscar mais além do que um híbrido que não sai da zona de indistinção: história romântica "cavalo encontra égua" na pradaria com pinceladas de herói de acção no animal (há discriminação: alguns animais, os principais, são mais favorecidos com traços humanos do que outros - Katzenberg admitiu que o garanhão foi inspirado no Bruce Willis de "Die Hard", outro herói de acção que pouco falava...). Resumindo: a DreamWorks fez um filme mais Disney do que a sua concorrente... a Disney.
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