SEF apela a reforço de meios para combater imigração ilegal

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Em todo o país estão a operar 550 inspectores do SEF PÚBLICO

Gonçalo Rodrigues, presidente do SCIF, indicou à TSF que a falta de condições quer humanas que logísticas impede que sejam atendidas as exigências crescentes de um serviço como o SEF.

O sindicalista indica ainda que estão a operar no país pelos menos 550 inspectores que se dividem entre "o controlo de fronteiras, fiscalização de estrangeiros, investigação criminal e renovação de documentos". Muitos deles, acrescenta Gonçalo Rodrigues, "trabalham 24 horas seguidas, com operações de fiscalização em todo o país, operações no âmbito da investigação criminal, escoltas ao estrangeiros", operações que "não são pagas", tal como as horas extraordinárias. Para o responsável, estes dados denunciam que "a lei está claramente a ser violada".

À TSF o presidente do SCIF sustentou também que "a actuação do poder político não é a mais correcta ou a mais adequada" e que "qualquer Governo antes de preparar uma lei de imigração deveria preparar o SEF com meios adequados para fazer cumprir essa lei".

Como soluções com aplicação imediata, o SCIF defende a entrada no SEF de mais inspectores e o pagamento das horas extraordinárias aos actuais funcionários do SEF. Para realçar a incapacidade de resposta do SEF, Gonçalo Rodrigues referiu também que "os programas informáticos indispensáveis na actuação do serviço estão completamente caducos, escassos e estão ultrapassados".

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