O anúncio foi feito dias antes da apresentação, no Parlamento, de uma proposta de alteração da lei da Imigração, que pretende fixar limites máximos de entrada de imigrantes em Portugal, em função das necessidades e da capacidade de acolhimento dessas pessoas. "Não queremos ter novas formas de exclusão social" com a chegada de imigrantes em massa ao nosso país, sem que tenham um emprego garantido e condições de vida satisfatórias, disse Durão Barroso. "Só podemos acolher [imigrantes] se tiverem empregos dignos", explicou o primeiro-ministro.

Referindo-se a algumas das conclusões da reunião do Conselho da Europa, em Sevilha, o chefe do Governo precisou que a comitiva portuguesa defendeu intransigentemente os interesses nacionais, em particular o princípio da igualdade, recusando a criação de um directório que venha a tomar decisões em Bruxelas por todos os Estados-membros.