Antes de se converter num banalíssimo "road movie", consegue ser um filme interessante, sobretudo na criação de ambientes, atravessados por um olhar que mistura empatia com ironia (vejam-se as cenas na piscina). Mas a partir daí e até ao constrangimento que pesa no final (como se o reencontro dos dois protagonistas não se desse pouco depois e tivessem já chegado a uma espécie de fim de vida), limita-se a afectações de género, reproduzindo, pela enésima vez, a ideia de viagem associada à descoberta sexual e ao fim da inocência (ao fim e ao cabo, "Destinos", o filme com Britney Spears, não está tão distante quanto isso...).
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