O movimento de militares será realizado através de quatro voos de ligação entre Portugal e Timor-Leste, cada um transportando 240 militares nos dois sentidos.De acordo com a Lusa, que cita fontes da Força de Manutenção de Paz da ONU, as autoridades sauditas não deram qualquer explicação em relação à proibição da utilização do seu espaço aéreo, que deverá estar relacionada com a pressão militar americana sobre o Afeganistão.
Os voos visam a transferência de cerca de 900 militares do 2º Batalhão de Infantaria da Brigada Ligeira de Intervenção, há oito meses estacionados em Timor-Leste, por igual número de efectivos do 1º Batalhão.
A operação aérea tem ainda como objectivo substituir 85 agentes da GNR, da força de intervenção rápida da polícia civil da ONU no território, por igual número de militares da corporação.
A interdição da Arábia Saudita foi comunicada ontem pela sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, ao Estado Maior do Exército, em Lisboa.