Michael Bay, realizador, e Jerry Bruckeimer, produtor, a dupla de "Armageddon", não se distinguem propriamente pela subtileza. E é assim, de forma grosseira, que bombardeiam as bilheteiras do mundo com "Pearl Harbor". Que é um filme que não se envergonha nada de ser totalmente trafulha (e nem se fala já das facilidades históricas). Por exemplo, não esconde a fixação em "Titanic" (até nas três horas e tal de duração), mas estamos muito longe do épico de James Cameron. Podia, ainda, fazer-se uma lista interminável de cópia de planos de outros filmes - desde o cinema de guerra dos anos 40 até ao mais recente "O Império do Sol", de Spielberg - como se este fosse um Lego falhado, por que com peças de proveniências várias. Há 40 minutos de fogo-de-artifício (o ataque), o tal plano do "ponto de vista" da bomba (parece que tudo o resto foi feito, e o dinheiro gasto, para esses segundos), e lá pelo meio anda um triângulo amoroso entre Ben Affleck, Josh Hardnett e Kate Beckinsale, "personagens" com a consistência de um jogo de vídeo.
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