Na apresentação do plano na sessão anual do parlamento, Zhu Rongji apontou a escassez crescente de água e petróleo e a destruição ecológica cada vez mais abrangente como alguns dos principais problemas que o país enfrenta.No seu discurso, o primeiro-ministro apelou para um "maior enfâse na implementação da estratégia de desenvolvimento sustentável", informou hoje o site noticioso Electronic Telegraph.
A maioria dos rios do país estão poluídos, os seus desertos crescem e as cidades estão entre as mais poluídas do Mundo.
O anterior planeamento central maoísta levou ao desenvolvimento descontrolado e a corrupção tomou conta das leis ambientais.
Apesar de manter o crescimento económico como a sua prioridade, Rongji avisou que este ficará comprometido caso a China continue a não respeitar o Ambiente.
"A escassez de recursos hídricos é uma séria limitação ao desenvolvimento social e económico do nosso país", afirmou o governante.
Os resíduos, poluição e condições áridas naturais deixaram o norte da China com graves problemas de falta de água. Dois terços das 600 cidades chinesas estão ameaçadas.
Rongji ainda apelou a maiores esforços de investigação na área das energias renováveis.