Relato da iniciação de um árabe banido pelo seu povo que se cruza com um grupo de guerreiros nórdicos (Antonio Banderas a lembrar o Omar Sharif de "Lawrence da Arábia"). Realiza John McTiernan, um dos grandes nomes do cinema americano - um dos seus grandes estilistas -, como se provou com "Assalto ao Arranha Céus" e, sobretudo, com "O Último Grande Herói". Ao que dizem, é isso que também demonstra "O Caso Thomas Crown", hoje estreado. Mas mesmo um filme falhado ou "destruído" como este "O Último Viking" - desavenças com o escritor Michael Crichton, autor da obra "Easters of the Dead" que o filme adapta, deram origem a uma montagem final que não será a "versão de autor" - está cheio de pequenos sinais do que seria o projecto de aventura épica tentado por McTiernan. No meio da fragmentação, do esboço de personagens que desaparecem misteriosamente ou que não são desenvolvidas, e até da confusão ou pouca convicção de algumas cenas de acção, "O Último Viking" lembra o cinema mais primitivo do realizador ("Predador", por exemplo), e ressalta a capacidade do cineasta de "pintar" uma cena com vigoroso e denso traço, tal como os primitivos do cinema clássico americano
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