É uma experiência frágil e dramática na corda bamba - a do filme e a da interpretação de Jim Carrey. "Homem na Lua", de Milos Forman, poderia ser a biografia cinematográfica de uma personagem, um comediante de culto dos anos 70/80 chamado Andy Kaufman, mas acaba por ser menos isso e mais uma experiência de "performance" - não só de Carrey como de Forman, realizador, que assim reequaciona, num gesto de modernidade, a ideia de "personagem". Quem é Andy Kaufman? Nunca o saberemos, porque ele provavelmente também não sabia. Era essa a sua singularidade humana, é essa a nossa solidão de espectadores. Além do mais, é um filme muito comovente.
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