Rui Cartaxo é um dos três novos arguidos no caso das rendas da EDP
Presidente do conselho de administração do Novo Banco foi constituido arguido, juntamente com dois ex-responsáveis da eléctrica liderada por António Mexia.
Há mais três arguidos no caso que envolve o presidente da EDP, António Mexia. O presidente do conselho de administração do Novo Banco, Rui Cartaxo, e o ex-administrador executivo da EDP, Pedro Rezende, são dois dos mais recentes arguidos na investigação que está a ser conduzida pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP).
Um terceiro arguido é um antigo director-geral da EDP, Jorge Ribeirinho Machado, soube o PÚBLICO junto de duas fontes ligadas ao processo. Foram todos constituídos arguidos nesta terça-feira, confirmou a Procuradoria-Geral da República.
O período abrangido pela investigação do DCIAP são os dez anos entre 2004 e 2014. Em 2004, ano em que foi aprovada a legislação que veio criar os contratos polémicos conhecidos como CMEC, Pedro Rezende era administrador executivo no conselho presidido por João Talone.
Rui Cartaxo, actual presidente do conselho do Novo Banco, esteve na liderança executiva da REN até 2014, de onde saiu, invocando razões pessoais, para o Banco de Portugal. Cartaxo já tinha sido assessor do Governo para os temas da energia.