Colégios fazem mais um protesto, desta vez no Túnel do Marão

Manifestação durante a inauguração por António Costa da nova infraestrutura.

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Metade dos colégios com contratos de associação perderam o financiamento para a abertura de novas turmas de início de ciclo Daniel Rocha

Professores, pais e alunos de colégios privados aproveitaram a inauguração do Túnel do Marão pelo primeiro-ministro, António Costa, para protestarem de novo, neste sábado, contra a redução dos contratos de associação.

Já nesta sexta-feira, Costa tinha sido recebido por manifestantes em Braga, no dia em vários dos colégios financiados pelo Estado organizaram “cordões humanos” em protesto contra os cortes anunciados pelo Ministério da Educação (ME).<_o3a_p>

Pela encosta da serra do Marão, neste sábado, foram espalhadas tarjas onde se pode ler “Em defesa da escola Ponto”, “PM não feche a nossa escola” ou “Educação: liberdade de escolha!”. Em pequenos cartazes que muitos empunhavam estava escrito: “A escola do meu filho? Sou eu que a escolho!”<_o3a_p>

A cerimónia de inauguração está a decorrer no interior do Túnel do Marão, local que está vedado aos manifestantes, mas estes equiparam-se com megafones e apitos para se fazerem ouvir e chamar a atenção de Costa. <_o3a_p>

Tal como a Associação de Estabelecimentos do Ensino Particular e Cooperativo, os manifestantes mostraram-se convictos de que os colégios com contratos de associação correm o risco de fechar portas, já a partir de Setembro próximo, se o ME concretizar a sua ameaça de não abrir novas turmas de início de ciclo (5.º, 7.º e 10.º ano) em zonas onde existam escolas públicas.  <_o3a_p>

“É mais uma instituição que dava trabalho, que dinamizava a região que vai fechar portas. Depois fala-se em como se fixar pessoas no interior e aqui está um exemplo de uma escola que presta serviço público que está a funcionar bem e que fixa população no interior e que querem acabar com ela”, referiu um professor do Colégio Salesiano de Poiares, concelho de Peso da Régua. <_o3a_p>