Da última vez que o vimos em palcos portugueses, vinha ainda acompanhado dos Stooges e foi do histórico material da banda que se fez o concerto. Desta vez, iremos vê-lo mergulhar no fervilhante caldo histórico do grupo que fundou em Ann Arbor, Michigan, nos anos 1960, e no do seu percurso a solo, mas também tomar o pulso ao seu presente. Assinale-se a data no calendário: 15 de Julho. É o dia em que Iggy Pop subirá ao palco do Super Bock Super Rock, no Parque das Nações, em Lisboa.

Iggy Pop, ícone do rock’n’roll, de corpo macerado por tantos anos a vivê-lo no limite, sobreviveu ao primeiro fim dos Stooges, após a edição de Raw Power, em 1973, ressurgindo pela mão de David Bowie (que já havia produzido Raw Power) com dois álbuns que cimentaram o mito, em 1977, no ano mítico do punk. The Idiot e Lust for Life serão certamente recordados no Super Bock Super Rock.

Mas o concerto, provavelmente, centrar-se-á em Post Pop Depression, o álbum em que se rodeou de três músicos, de gerações diferentes, que não só o têm como referência absoluta como se mostraram capazes de canalizar a sua criatividade para música relevante na obra de Iggy Pop. Gravado ao lado de Josh Homme, dos Queen Of The Stone Age, Dean Fertitia, teclista da banda de Homme e também dos Dead Weather, e Matt Helders, baterista dos Arctic Monkeys, o álbum será editado esta sexta-feira, 18 de Março.

O Super Bock Super Rock acontece entre 14 e 16 de Julho no Parque das Nações, em Lisboa, espaço para onde se mudou no ano passado, depois de alguns anos no Meco. Os nomes em cartaz já conhecidos incluem Massive Attack, Kendrick Lamar, The National, Rhye, Mac De Marco, Kurt Vile ou Disclosure.