Expansão dos metros de Lisboa e Porto vai ser apresentada ao Plano Juncker
Empresas vão consensualizar durante este ano as prioridades de expansão com os municípios.
O ministro do Ambiente deu orientações às administrações das empresas do metro do Porto e de Lisboa para consensualizaram com os municípios os planos de expansão das redes e respectivos planos de investimento. “Mesmo que não existissem constrangimentos financeiros, não poderíamos avançar com nada. Não se avançou um milímetro, não há um único projecto”, afirmou esta manhã o ministro João Pedro Matos Fernandes, na Assembleia da República.
Durante a audição no Parlamento onde está a apresentar as linhas gerais do Orçamento de Estado que envolve o seu ministério, Fernandes afirmou que a única via de financiamento de que esses projectos poderão beneficiar é o chamado “Plano Juncker”. “ Mas não faço ideia de que montantes estamos falar”, acrescenta o ministro”. Portugal ainda não apresentou nenhum projecto ao Plano de Investimento ao Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos, que já alocou 16% das suas verbas.
A expectativa de Matos Fernandes é que esses planos de investimentos possam ser iniciados em 2017. E, em resposta a deputados de várias bancadas, que foram fazendo perguntas sobre os locais dessa expansão, o ministro foi claro: "Não constituiu nenhum privilégio ter assinado um protocolo. Percebo bem as queixas dos habitantes da Trofa e da parte nordeste do concelho da Maia, mas a decisão há-de ser feita em paridade de circunstância com outros locais que venha a ser candidatos", disse o ministro.