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Sírios procuram familiares na prisão de Sednaya em alegadas celas escondidas
O grupo de socorro sírio Capacetes Brancos tem conduzido operações na prisão de Sednaya após rumores sobre celas escondidas.
As equipas destacadas estão a ser guiadas por especialistas familiarizados com o complexo. Os socorristas guiam-se também por informações partilhadas por cidadãos que dizem saber da existência de entradas ou caves escondidas. Além de socorristas e rebeldes, civis invadiram Sednaya à procura de familiares, enquanto outros tantos aguardam notícias no exterior do edifício.
A prisão de Sednaya, palco de tortura e execuções de milhares de pessoas, é conhecida como “matadouro humano”. Estima-se que tenham sido mortos até 13 mil sírios na prisão entre 2011 e 2016. Muitos foram executados, outros devido a doenças e a fome, consequências das condições em que viviam. Sobreviventes libertados descrevem celas pequenas e sobrelotadas, silêncio forçado, chão coberto de fluidos corporais e ausência de luz solar.
Segundo os Capacetes Brancos, até às 13h45 de Lisboa, não foi encontrada qualquer evidência que confirme a presença de detidos por libertar. Horas depois, a agência Reuters divulgou imagens de alegados prisioneiros em celas cuja localização ainda não foi descoberta pelos rebeldes e socorristas.
Os Capacetes Brancos garantem que a busca vai continuar até que todas as áreas da prisão tenham sido “minuciosamente inspeccionadas”.
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