Circulação de comboios suspensa na linha do Vouga devido ao mau tempo
A circulação ferroviária na linha do Vouga, entre Aveiro e Eirol, encontra-se suspensa devido ao mau tempo que assolou o país no domingo, revelou fonte da Infraestruturas de Portugal, que gere a rede rodoviária e ferroviária nacional, nesta segunda-feira.
Também devido à inundação de vias, mantêm-se interrompidos os troços da linha do Norte entre Alfarelos e Taveiro (distrito de Coimbra) e na linha do Vouga, entre Aveiro e Eirol, enquanto a linha da Beira Alta, entre Santa Comba Dão e Carregal do Sal, encontra-se suspensa por falta de energia.
Quanto às vias rodoviárias, e de acordo com a Infraestruturas de Portugal, encontram-se submersos o IC 3 (Itinerário Complementar da Estremadura e Ribatejo) variante da Portela, a Estrada Nacional 347 em Figueiró do Campo (freguesia do Concelho de Soure) e a EN 111 que liga a Figueira da Foz a Coimbra, em Adenia.
Também a EN 222, que liga Vila Nova de Gaia a Almendra (Vila Nova de Foz Coa), está cortada entre os quilómetros 96 e 116, junto a Resende, e a EN 308 em Amares, devido ao deslizamento de terras.
Ana Portela, porta-voz da Comboios de Portugal - CP, explicou que todas as ligações entre Lisboa e Porto estão a sofrer transtornos, dado que a ligação ferroviária entre Pombal e Coimbra está afectada, sendo que os passageiros estão a fazer o transbordo por meio rodoviário. "Existem ainda limitações de velocidade em alguns troços e muitas perturbações, com a supressão de algumas linhas", sublinhou Ana Portela.
A Infraestruturas de Portugal, que gere a rede rodoviária e ferroviária nacional, avisa que a reposição da circulação nas estradas e nos carris submersos – troços das linhas do Norte e do Vouga – só será feita após a descida do nível das águas.
Após a descida das águas, refere o organismo, serão avaliadas as condições das infraestruturas para que possam ser realizadas as intervenções necessárias para a reativação em segurança.
As equipas de manutenção da IP estão a trabalhar em permanência no sentido de repor as condições de circulação e de segurança aos utilizadores das infraestruturas ferroviárias com a maior brevidade.