Câmara de Peniche e ICNB iniciam programa de controlo da natalidade de gaivotas

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O município tem vindo a desenvolver esforços para reduzir as fontes de alimento das gaivotas Paulo Ricca/PÚBLICO (arquivo)

A Câmara de Peniche diz que tem recebido reclamações dos habitantes que se queixam do ruído, dos danos causados na pintura de edifícios e veículos, entupimento de caleiras e algerozes, e estragos nas roupas estendidas nas habitações.

A primeira fase do programa decorrerá entre 14 e 25 de Maio com a marcação, pesagem e imersão dos ovos em parafina para serem esterilizados, bem como a remoção dos ninhos que não contenham ovos.

Numa segunda fase, de 11 a 22 de Junho, será verificado o estado dos ovos parafinados e o surgimento de novos, com eventual repetição dos procedimentos da primeira fase.

Ao todo serão visitados 120 locais numa operação que não envolve a morte de gaivotas adultas.

O município adianta que tem vindo a desenvolver alguns esforços para reduzir as fontes de alimento das gaivotas, como a “a sensibilização junto dos operadores do sector alimentar com o objectivo de evitarem ao máximo a disponibilização de resíduos alimentares".

A colocação de contentores totalmente fechados que impedem o acesso das aves aos resíduos e a divulgação de um edital da Direcção-Geral de Veterinária onde se proíbe a alimentação voluntária das gaivotas foram algumas das medidas já tomadas.

A existência de uma colónia de 20 mil gaivotas reprodutoras na Reserva Natural da Berlenga e o facto de encontrarem alimento na zona portuária e noutros locais da cidade são os argumentos que, segundo os responsáveis da reserva, explicam a presença destes animais em Peniche.

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