Houve inscrições logo no primeiro dia do prazo — e também no último, mesmo no final do dia 31 de maio. São, ao todo, 115 os jornais escolares que participam no concurso nacional lançado pelo PÚBLICO na Escola no ano letivo em curso.

A maior parte das publicações apresenta edições em papel e também em suporte digital. Atendendo a que as aulas presenciais foram suspensas e os estabelecimentos de ensino encerrados em meados de março, foi desta vez dada às escolas e aos agrupamentos a possibilidade de participar no concurso com um número do jornal em papel e outro em formato digital. A existência de um mínimo de duas edições durante o ano letivo de 2019-20 manteve-se como condição de entrada no Concurso Nacional de Jornais Escolares.

É o Norte que soma o maior número de candidaturas (mais de 50 jornais inscritos), mas todas as regiões do país estão representadas, incluindo Açores e Madeira. Também escolas de comunidade portuguesas em três continentes responderam ao desafio, inscrevendo as suas publicações.

Encerradas as candidaturas no dia 31 de maio, decorre agora o prazo para o envio de materiais, ao longo do mês de junho (moradas e outras informações podem ser consultadas no regulamento).

Juntamente com as publicações remetidas deverá ser enviado um texto, com não mais de duas páginas, “a indicar: quem e com que funções colaborou mais ativamente na elaboração da publicação (professores, alunos, encarregados de educação, entre outros); a organização e dinâmica da publicação; uma síntese de aspetos positivos e de dificuldades sentidas”, diz o regulamento.

Prémios no valor de 2000 euros

Em cada um dos três escalões previstos — 1.º ciclo, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, ensino secundário — será entregue um prémio de 2000 euros. Estes prémios, com o apoio do Ministério da Educação, da Fundação Belmiro de Azevedo (através do EDULOG) e da Câmara Municipal de Gaia, distinguem o melhor jornal a concurso em cada escalão, independentemente do suporte em que tiver sido publicado.

O júri atribuirá, além disso, três prémios especiais, no valor de 500 euros: melhor reportagem, melhor design gráfico e melhor trabalho de ciência. Os vencedores serão anunciados em outubro. Os prémios destinam-se a ser utilizados em projetos de comunicação.

“A utilização do jornal escolar como instrumento cívico para a discussão de temas relevantes para a comunidade escolar e para a promoção de relações entre a escola e o meio envolvente” constitui um dos fatores a valorizar na apreciação das publicações a concurso, o mesmo acontecendo com a ligação à atualidade ou, entre outros, o rigor e a originalidade dos textos.

O PÚBLICO na Escola é um projeto de literacia mediática do PÚBLICO, retomado no presente ano letivo. O Concurso Nacional de Jornais Escolares acompanha-o desde o início.