Nas redações, “ter um plano” significa dispor de duas páginas de jornal, uma par e uma ímpar, para um trabalho merecedor de grande destaque — e que portanto requer mais espaço.

O concurso “Vamos fazer um plano” funciona da mesma maneira: os trabalhos enviados, monotemáticos ou não, ocuparão duas páginas. Os cinco melhores serão publicados na edição impressa do jornal PÚBLICO, depois de os respetivos autores terem sido acompanhados, num processo de mentoria, por jornalistas de várias áreas.

Apresentado pela primeira vez em novembro, no final de uma ação de formação para professores que teve por tema “O jornal como recurso pedagógico”, o concurso é uma iniciativa do Plano Nacional das Artes (PNA) e do PÚBLICO na Escola. Entre os seus objetivos incluem-se a promoção do conhecimento, da interpretação e do debate sobre a cultura, as artes e o património, em particular de proximidade; o fomento da utilização dos jornais como ferramenta pedagógica no currículo escolar e para o conhecimento e discussão de temas culturais relevantes para a comunidade escolar e para a promoção de relações entre a escola e o meio cultural envolvente; o contributo para o combate à desinformação e o encorajamento do pensamento crítico e da participação cívica e democrática.

Todas as informações necessárias à preparação de uma candidatura estão reunidas no regulamento do concurso. Por exemplo:

Quem pode participar?
Alunos e grupos de alunos de todos os estabelecimentos de ensino do 3.º ciclo do ensino básico e do ensino secundário do continente, regiões autónomas e de escolas portuguesas no estrangeiro.

Quais os formatos admitidos?
Os participantes devem apresentar a concurso um plano (trabalho paginado para ocupar duas páginas de jornal, par e ímpar, enviado em formato PDF) com temas de cultura.

Temáticas possíveis dos trabalhos
Manifestações culturais /artes /património de proximidade—material e imaterial / crítica de arte, de cinema, de música, de teatro, de dança, de livros ou outras manifestações artísticas /projetos culturais de escola/ cruzamentos entre as artes e as questões de cidadania.

Na sua apreciação, o júri, composto por representantes do PÚBLICO e do PNA, valorizará aspetos como a criatividade e o sentido crítico; a diversidade de géneros jornalísticos; a qualidade e adequação da escrita e da linguagem gráfica.

O dia 11 de março 2022 é a data-limite para o envio dos materiais. Os premiados serão anunciados em abril.