APRENDER COM O PÚBLICO
Xurdir, ósculos e amplexos. Ou quando as palavras nos desafiam
As palavras organizam o nosso pensamento, permitem-nos expressar as nossas ideias, opiniões e posicionarmo-nos no mundo. Esta semana convidamos-te a desafiar este poderoso instrumento da linguagem verbal, falada ou escrita, a partir do qual damos forma ao nosso discurso e comunicamos com o outro. Uma aventura para todas as idades.
Nota: O jornal PÚBLICO não é escrito segundo o acordo ortográfico de 1990. As palavras são a matéria-prima de muitas profissões.
Rapidamente, e sem grande esforço, te ocorrem várias que podes anotar numa lista. Por exemplo, no PÚBLICO são várias as pessoas que, diariamente, procuram as palavras certas para informar com rigor os seus leitores.
As palavras podem informar, questionar, divertir, emocionar, aborrecer, comprometer... As palavras podem ser grandes e significar “coisas” pequenas como formiga, ou serem pequenas e referirem-se a “coisas” grandes como leão.
Podem ser iguais e significar “coisas” diferentes. Podem ser diferentes e significar “coisas” semelhantes. Mas, para aquele texto, para aquela frase, para aquele momento há sempre “aquela” PALAVRA. Pode ser doce como goma, musical como cigarra, áspera como esfregão, macia como veludo, transparente como véu, misteriosa como mirabolante. Pode ter a pretensão de ser palavra como a pseudopalavra cruziscar.
E depois, ainda há aquelas palavras que se passeiam e se cruzam numa qualquer esquina.
Se costumas ler jornais e revistas já deves ter cruzado algumas na secção de jogos e passatempos.
Lembras-te de alguns jogos com palavras?
No PÚBLICO em papel, na secção “Guia”, encontras os JOGOS. Mas, também, no PÚBLICO online. Um dos passatempos mais comuns que com certeza te veio à cabeça foi o das Palavras Cruzadas.
Já alguma vez te questionaste sobre quem cria esse jogo?
Qual será a sua profissão? Atreves-te a adivinhar o nome? Será “palavrista?”
O que achas imprescindível para saber cruzar palavras?
Paulo Freixinho é o nome do autor das palavras cruzadas do PÚBLICO há mais de 20 anos. Imagina a quantidade de palavras que ele conhece! E o que faz com elas!
Neste texto da jornalista Inês Pinto da Costa que te convidamos a ler: “É preciso gostar de palavras”: o rosto que se esconde por detrás das palavras cruzadas do PÚBLICO, vais encontrar muitas respostas a estas perguntas e satisfazer muitas outras curiosidades.
Depois de leres a entrevista, tenta resolver aqui as Palavras Cruzadas que Paulo Freixinho construiu, especialmente para ti que segues o PÚBLICO na Escola.
Divertiste-te? As Palavras Cruzadas ajudaram a refletir sobre o texto e desvendaram palavras novas: os seus significados, as suas ortografias e as suas particularidades.
São muitas as tarefas que podes fazer a partir deste desafio. Deixamos-te algumas sugestões:
- Anotar o vocabulário novo que encontres durante a leitura do texto para ajuda na construção de um dicionário;
- Organizar estas palavras por ordem alfabética;
- Fazer um jogo com os teus colegas para ver quem consegue escrever o maior número destas palavras, sem errar e em menos tempo;
- Fazer um jogo de soletração: quem consegue soletrar estas palavras, corretamente e em menos tempo;
- Selecionar algumas das palavras para criar um texto narrativo onde seja “obrigatório” utilizá-las em contexto adequado (...)
Também te podes aventurar na criação de palavras cruzadas. Achas difícil? Então fica atento ao nosso próximo desafio.
Entretanto, podes sempre ir treinando com as múltiplas propostas do site do Paulo Freixinho.
Nota: O jornal PÚBLICO não é escrito segundo o acordo ortográfico de 1990.