O que é que este quer?
As aldeias são fascinantes. São como almas individuais. São como almas individuais que não foram bem fechadas. Quando não estão a ver, dá para meter o bico e espreitar lá para dentro.
Mesmo antes de sair da mercearia, já depois de ter pago, lembrei-me de que me tinha esquecido de comprar sal e voltei a entrar, a tempo de ouvir uma senhora do outro lado da estante a perguntar: "O que é que ele queria?"
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