No Tejo, há uma mina de ouro que pode ser um problema de saúde pública: tardam regras na apanha de amêijoa

Plano nacional de acção para a amêijoa-japonesa está feito, mas ainda não avançou. No Tejo, há só uma zona em que é permitido apanhar esses bivalves, mas sabe-se que existem capturas ilegais.

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Neste momento, no Tejo, é apenas possível a apanha de uma espécie de amêijoa, a amêijoa-japonesa, e só a jusante da Ponte Vasco da Gama Enric Vives-Rubio/Arquivo
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A colisão entre um barco de pesca e um catamarã no Tejo trouxe à tona diferentes questões sobre a vida no rio. Quando se soube que os tripulantes da embarcação de pesca estavam ligados à apanha de amêijoas, muitas das perguntas dirigiram-se para o que está a acontecer nessa actividade, que pode render milhões de euros aos apanhadores e pode ser um perigo para a saúde pública. A equipa da cientista Paula Chainho tem vindo a trabalhar com este bivalve e já terminou o Plano de Acção Nacional para a Amêijoa-japonesa, que pretende melhorar a gestão desta espécie. Contudo, as medidas que sugere ainda não foram postas em prática porque o documento aguarda a revisão do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

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