Desta feita é à descarada
É um assustador sinal dos tempos que todo este movimento nos seja apresentado como se fizesse parte de um grande processo de democratização.
Recuemos perto de dez anos. Em 2016, na ressaca do referendo do "Brexit" e da primeira eleição de Trump, parecia que se tinha encontrado uma explicação para a manipulação eleitoral das massas. Com acesso a bases de dados criadas pela Cambridge Analytica, em parte construídas com informação disponibilizada nas redes sociais, organizaram-se campanhas eleitorais segmentadas, muito eficazes na mudança do sentimento popular e capazes de mobilizar eleitores pouco participativos.
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