Violência doméstica: “A primeira falha é a falta de diálogo das instituições”, diz Raquel Desterro

Raquel Desterro aponta falhas no diálogo entre instituições que intervêm na violência doméstica e pede mais formação para magistrados e polícias chamados a intervir nestas situações.

Foto
Raquel Desterro cessou funções enquanto coordenadora da Equipa de Análise Retrospectiva de Homicídio em Violência Doméstica no final de 2024 Manuel Roberto (arquivo)
Ouça este artigo
00:00
04:42

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

Um homem terá matado, na madrugada desta quinta-feira, a mulher, no Barreiro, com recurso a uma tesoura. De acordo com um comunicado da Polícia Judiciária, um dos filhos do casal, de 14 anos, terá presenciado o crime e tentado impedir a agressão. Em entrevista ao PÚBLICO, a procuradora-geral adjunta jubilada Raquel Desterro, que cessou funções enquanto coordenadora da Equipa de Análise Retrospectiva de Homicídio em Violência Doméstica (EARHVD) no final de 2024, sublinha a importância da denúncia de situações de violência doméstica e acredita que, apesar do investimento que tem vindo a ser feito na área, “ainda se pode fazer mais caminho”.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.