EUA: três mortos em tiroteio em escola no Wisconsin
As autoridades já identificaram a autora do ataque, uma adolescente de 15 anos que está entre as vítimas mortais.
Um tiroteio numa escola em Madison, no estado norte-americano do Wisconsin, provocou a morte de três pessoas nesta segunda-feira, 16 de Dezembro. Segundo as autoridades locais, as autoridades identificaram a estudante Natalie Rupnow, de 15 anos, como autora do ataque numa escola cristã em Madison, Wisconsin, que fez três mortos, incluindo a agressora,
Inicialmente, o chefe da polícia da cidade de Madison, Shon Barnes, avançou em conferência de imprensa que teriam sido registadas cinco vítimas mortais, mas a informação foi entretanto corrigida. Em comunicado, a polícia esclarece que morreram três pessoas, incluindo a suspeita. Terá sido encontrada sem vida no local.
As outras duas vítimas são um adolescente, colega da alegada autora dos disparos, e um professor, de acordo com Shon Barnes. A arma utilizada terá sido uma pistola semiautomática, recolhida no local.
Pelo menos seis pessoas ficaram feridas — cinco estudantes e um professor da Abundant Life Christian School, uma instituição privada cristã onde estudam cerca de 400 crianças e jovens do pré-escolar, ensino primário, básico e secundário.
Dois dos feridos, ambos estudantes, foram transportados para hospitais próximos em estado grave, enquanto os restantes são feridos ligeiros e não correm risco de vida.
As autoridades afirmam ter recebido o alerta para o tiroteio pelas 11h locais (17h em Portugal continental). Não foram divulgados, para já, mais detalhes sobre as motivações da suspeita, uma vez que a investigação "permanece activa". Também não é claro como teve acesso a uma arma de fogo.
A presidente da câmara de Madison, Satya Rhodes-Conway, pediu que “se faça melhor no país e na sociedade para prevenir a violência com armas” e criou uma linha directa de saúde mental para o público.
Segundo a School Shooting Database, desde Janeiro de 2024 ocorreram 323 tiroteios em estabelecimentos de ensino dos Estados Unidos, que provocaram 267 mortos ou feridos. É já o segundo pior ano de que há registo, a seguir a 2023, com 349 tiroteios.
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, já reagiu ao tiroteio que considerou "chocante e inconcebível". "É inaceitável que sejamos incapazes de proteger as nossas crianças desta praga da violência armada (...) Os estudantes de todo o país deveriam aprender a ler e escrever, sem ter de aprender a baixar-se e esconder-se" de armas, afirmou, garantindo o apoio da sua administração à comunidade de Madison. "O Congresso tem de agir. Agora."