Villas-Boas convicto que Pinto da Costa teria vendido o FC Porto a um fundo

O líder portista não falou de nenhuma negociação em marcha, mas acredita que o clube seria vendido a um fundo americano. Conta ainda que Pinto da Costa deixou oito mil euros na conta do clube.

Foto
André Villas-Boas, presidente do FC Porto Nelson Garrido
Ouça este artigo
00:00
01:53

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

Não é uma certeza e não é sequer algo suportado em factos, mas André Villas-Boas, presidente do FC Porto, apontou nesta segunda-feira que salvou o clube de ser vendido. O líder portista disse, em entrevista ao L’Équipe que, se Pinto da Costa tivesse vencido as eleições, o clube teria sido vendido a um fundo dentro de pouco tempo.

“Se não tivéssemos sido eleitos, penso que o clube teria sido vendido a um fundo norte-americano dentro de um ou dois anos, no máximo”, argumentou, acrescentando que “havia oito mil euros na conta à ordem”.

E detalhou aquilo que a actual direcção tem conseguido fazer: “Conseguimos angariar 115 milhões de euros a 5,62 por cento, quando a dívida do FC Porto era até então indexada a taxas entre 8 e 13 por cento ao ano. Precisávamos de gerar 15 milhões imediatamente para pagar os salários dos funcionários e dos jogadores. A situação era realmente limite”.

Villas-Boas apontou ainda que “no Benfica e no Sporting 40 por cento do valor das vendas entra nos cofres”, enquanto no FC Porto esse valor ficava nos dez por cento devido a acordos paralelos. “A taxa média de comissões paga pelo FC Porto a intermediários foi de 13%. Nós reduzimos isso em três por cento”, garantiu.

Vítor Bruno pode trabalhar

O presidente dos “dragões” aproveitou ainda para deixar um voto de confiança ao treinador Vítor Bruno. “Foi uma escolha unânime no clube, tem a nossa confiança para fazer os jogadores progredir e atingir os objectivos definidos”, apontou.

E falou sobre o estilo de jogo distinto do de Sérgio Conceição, mostrando-se aberto a essa diferença, desde que a atitude competitiva se mantenha a mesma.

“Com Conceição jogámos de forma intensa, agressiva, directa. Com o Vítor é mais um jogo de posse, de controlo. O que não é negociável para os adeptos, e que é na realidade uma marca do FC Porto, é a nossa combatividade e agressividade”.

Sugerir correcção
Ler 4 comentários